Engraçado perceber as contradições da vida. Quanto mais se quer uma coisa, mais demora pra chegar, ou o contrário. Eu assisti a um pedaço da novela das seis "Desejo Proibido" e fiquei refletindo nisso. Tanta fantasia numa coisa nem tão banal, que nós, leigos de telenovelas, julgamos muito tola, num livro ficaria maravilhoso. E pra encaixar na reflexão, acabo de ler O Guarani. É pra acabar mesmo. Livro romântico em todos os sentidos, e ingênuo em todos os sentidos também. Mas bem lindo. Muito bom o final, principalmente. Sempre, né? Mas então. Comecei a refletir, porque agora estou lendo Vidas Secas, e, perdoem-me os críticos veneradores deste, um saquinho pra ler. Ô gente pessimista. Não gosto de pessimismo, já falei! Gosto de livros otimistas, ou muito inteligentes, cheio de história realmente boa. Não que Vidas Secas seja ruim, mas O Guarani é melhor. Voltando à reflexão, nem lembro mais o que estava refletindo. Bom, as contradições da vida. Não sei bem se é a palavra certa, ou é o meu eu exagerador das situações. Ou contrariando exatamente como é a vida. Quanto mais se quer uma coisa, mais chance você tem de conseguir isto, não? O problema é que a gente quer que caia do céu. E essa teoria só funciona na prática. Acho que tá na hora de eu praticá-la. Ou não. Isso não depende de mim. Depende. E não. Enfim, a Baleia é um amor de pessoa, feito uma cadela. Lindo isso, não é mesmo? E a Ceci, inocente (ela tem apenas 16 anos, caramba!), loira de olhos azuis. Mas imagine o Peri. Ô indiozinho inteligente, útil em tudo que você pensa e precisa. Preciso de um desse pra fazer meus trabalhos. Ignorem. Pirei. Mas adorei O Guarani. José de Alencar, tem que ser bom mesmo. Pratico ou não a teoria? Não. Ponto final.
Parabéns, amor, pela conquista. E é claro que você conseguiria. Você sempre consegue.
Te amo. Por isso e pelo resto.
