October 17, 2009

As quatro pessoas

Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém. Havia um grande trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria. Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazer, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo. Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.

Number 7

O número 7 sempre esteve presente em sua vida. Eis que, no dia 7/7/1977, ele involuntariamente acordou às sete horas da manhã. Era a data de seu aniversário. Tomou um banho e solicitou um veículo ao Radiotáxi. Enquanto o automóvel se aproximava, percebeu que a placa era 7777. Entrou no carro e, chegando ao local de destino, perguntou quanto havia dado a corrida. R$ 7,77. Quanta coincidência! Foi então que tomou a fatídica decisão. Dirigiu-se ao banco, retirou todo o seu dinheiro e, movido pela certeza e pela ganância, rumou ao hipódromo. Lá chegando, procurou o local de apostas e, sem hesitar, apostou tudo o que tinha no cavalo de número sete que iria correr no sétimo páreo. Não deu outra. Chegou em sétimo lugar.

October 03, 2009

Hi!

Ok, vamos lá.


Realmente faz um século, mais ou menos que não posto aqui.
Faculdade + trabalho novo + tudo me tomam muito o tempo.


But here we go again!

Agora uma professora de verdade, de inglês, dálicença. Não sou mais sesquiniana. Agora sou Speediana. oO


Tá, anyway. De repente me bateu uma vontade de escrever aqui, e uma saudade também. Vocês já sabem, eu misturo os assuntos, e vou escrevendo o que me vem à cabeça. Chegou minha definitiva carteira de motorista, desculpaaê. Simplesmente todas as pessoas no mundo deveriam escutar Colbie Caillat. Baixem, ou comprem ou façam o diabo a quatro pra escutá-la. É simplesmente demais, e inspirador também. Você sai naquele dia estressante, toca Colbie no carro e tudo fica bem, tudo se resolve.

Sinceramente, Shakespeare não é tudo. Suas peças são boas sim, mas francamente, a literatura inglesa inteira não se resume a ele. falasério. Que desmerecimento é esse com os autors autores ingleses, cadê a Marian! Tudo bem que não dá pra estudar ela na faculdade, uma pena. Nem Rowling, nem Tolkien. Uma pena. Na faculdade tudo se resume a obras que nem sempre são boas, e que ninguém lê. Mas no stress. 


Alguém, peloamor, teria alguma solução para visinhos lazarentos? Porque, sinceramente, não sei como aguentamos. O cachorro (não) late, e vem a v%#&a encher as paciências. Alow, a culpa não é minha que seu maridinho não a satisfaça. E nem do Snoopy. Morra!

Prometo que vou postar com mais frequência aqui. Don't worry.


See ya!

July 31, 2009

Thoughts

Long time, long time sem postar aqui.

Sem férias, é pra matar. Mas agora, devido a gripe suína, dispensada do trabalho e da faculdade. Não que eu esteja com suspeita, não me interpretem erradamente. Mas como nós estagiários não tivemos férias, a chefe teve pena, e cá estou em casa embaixo da coberta. =)

Deus meu. 5º período, julho que vem me formo. Ainda não me caiu a ficha. Eu me formo, milhares de pessoas se formam e nada muda. Ou muda? Entendam, eu estou apenas escrevendo tudo que me vem à cabeça. Odeio o acordo ortográfico. Sou super fã da trëma. E dos acentos. E os hífens, por favor! Facilitem se for esse o caso e não compliquem. Definitivamente vizinhos deveriam ser extinguidos. Eu realmente tentei pegar um cachorro que miasse, mas não deu certo. E realmente os filhos destes vizinhos deviam ser mais inteligentes. Francamente! Michael Ende deveria ser conhecido como o maior consumidor de maconha já existente. Só assim pra escrever um livro daquele. Um leão com juba de fogo, rei de um deserto que de noite vira floresta, e as flores coloridas, quando deserto, preservam as cores, as quais viram areis multicores, e conforme o leão anda, traz o deserto consigo e muda de cor de acordo com a areia? Diz que isso não é maconha?! Maravilhoso o livro, mas só drogado pra escrever aquilo. O que me leva a questionar se a JK é drogada. Harry Potter é muito bom, super criativo, e francamente, os melhores livros são de autores drogados/alcoólatras/viciados entenda como quiser. Clarice, hum, Clarice. Veja bem, Stephenie escreveu uma saga boa, muito boa, mas não digna de um prêmio, ou de veneração como JK, ou Tolkien, ou Ende. Porque estes daí escreveram obras primas. Stephenie, bom, não sei classificar o romance dela. Mas não desmereço! Tim Burton sabe fazer um bom filme. Aguardem Alice no país das maravilhas, em 2010 *-*. O meu livro nas telas, e vai ser ma-ra-vi-lho-so! Outro cara drogado. O autor. O diretor não sei dizer, mas o autor, Carrol, admita. O que você cheirava? Ou injetava? Ou wathever? Xinguem-me quem quiser, é a minha opinião e realmente acredito nela. Irônico isso, não? United States terá a honra de contar com a presença de mais uma brasileira do sul durante dois meses, dezembro-janeiro, para melhorar seu inglês e ganhar autonomia. Pois se ganha autonomia quando se mora sozinho e é preciso que você, e mais ninguém lave suas roupas e louças, certo. Certo. Portanto, lá vou eu. Wish me luck!

But now, here I go. I promise I won't leave you again. I'll be back.

Bye-bye!

March 25, 2009

Ler devia ser proibido

Depois de muuuito tempo sem postar, here I go.
Essa faculdade, mais o estágio, mais curso me deixam louca, por isso estou sem tempo de postar aqui, mas de vez em quando eu apareço.

Vou postar aqui um texto que achei ótimo. É de autoria de Guiomar de Grammon.

Vamos lá!


"A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro.

Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano."

Perfeito, não?! Ler devia, absolutamente, ser proibido.



Proibições a parte, Galway city me aguarda em 2011 ou 2012. ;)
Rasec me aguarda no sábado. :)
Amo-te! ;*

February 05, 2009

New year

Contagem regressiva. Fim das férias. Faculdade, trabalho, sem tremor.
Começo de ano bom, bons livros lidos, boas idas à praia, bons dias com ele ♥.
Nascimento de bebê lindinha, vontade de esmagar (só vontade!)
Filmes bons assistidos. Casa nova!
Twilight. New Moon. Eclipse. À espera de Breaking Dawn.
À espera da Irlanda. À espera de julho/2010. Fim da faculdade. *-*
Músicas boas. ♫














♥ Te amo, darling!