August 11, 2010

Ela foi até o fim

É, deu febre de escrever comentários de livros lidos.

O livro da vez é Ela foi até o fim da Meg Cabot. E sim, deu febre de ler Cabot por um tempo agora também. É a liberdade pós-faculdade! Poder ler o que bem entender.

Bom, falando sobre obra, portanto. Por ser Meg, é lógico que é muito bom, né! Mas vou ser sincera. No começo do romance, a Lou (personagem principal) é descrita como uma mulher forte. Até aí, tudo bem. Até a parte em que a autora escreve que Lou tem características de homem, como ser durona, grossa com os próprios homens e tal. Isso significa, segundo o romance, que, por ter características de um homem, ela é uma mulher forte.

Lógico que me revoltou. Poxa! Quer dizer então que para a mulher ser considerada  forte, ela tem que agir feito homem?! Me decepcionei com esta descrição da Meg, sério.

Uma mulher forte é sim como Lou, mas ela não precisa ser considerada como uma mulher que tenha características masculinas. Até porque, eu não acho que ela aja feito homem. Ela é simplesmente forte, poxa! A autora declarou, com esta descrição que todos os homens são durões, grossos?! Não acho que seja bem assim, principalmente nos dias de hoje, porque conheço um monte de homens que são molinhos, molinhos. E não venha me dizer que eles são assim que nem uma "mulherzinha".
 Isso se chama Estereótipo e Preconceito, coisas não muito legais, não é mesmo?

Mas voltando ao romance. Não é dos melhores da Meg, feito a saga Mediadora, mas dá pro gasto. Tirando a minha revolta acima, pois não é só a Meg que faz isto. É a sociedade, e isso é um reflexo do que vivemos, blá, blá, blá.
O que não me agradou muito no romance foi o tom de falsidade dos eventos. É claro que eu amo obras que não tratam da realidade do dia-a-dia, como Harry Potter e a própria Mediadora. Mas quando o autor opta por uma história com características e fatos que poderiam ser observados no nosso cotidiano, e ele resolve dar uma incrementada nos ingredientes, sei lá. Soa falso demais.

Mas enfim. É a minha opinião apenas, e não estou criticando a Meg, pois os livros dela são ótimos!
E se a intenção dela foi escrever um romance mais ousado em Ela foi até o fim, para tal objetivo, cumpriu seu dever. Só não bateu muito com meu gosto.

Portanto, se você é daqueles (ou daquelas) que curtem um romance a la Encontro Explosivo (muuuuito longe disso, mas foi a primeira coisa que me veio à tona), curta 

Ela foi até o fim - Meg Cabot.

Beijos!